Quando a gente tá contente
domingo, 30 de março de 2008
Barato Total
Quando a gente tá contente
segunda-feira, 24 de março de 2008
Uma canção de amor para você
RDP - Crucificados Pelo Sistema (aaaaaaaaaaaaahhhh!!!!)
Jogo-me no escuro a pensar na (in)exatidão do hoje e do amanhã
Pulo do alto do meu quinto andar para tentar entender o que se passa dentro de mim,
E para me manter vivo, tento sempre continuar a querer estar com você
Olho dentro de teus olhos castanhos e sinto a distância que teima em permanecer,
E para me manter vivo, a paixão ferve dentro do meu peito sob o calor do teu corpo
E cada dia que passa, a saudade aumenta, o desejo incompreensível toma conta de minhas veias...
Aff...
Ouso contra todas as forças da continuidade, do conformismo e o medo que insiste em tomá-la de mim...
Meu coração é um caçador solitário, com vontade incontrolável de encontrar nos seus braços, o conforto e a paz que tanto espero...
Meu coração, despedaçado... teima por você
PS: "As mentiras mais cruéis são frequentemente ditas em silêncio." (Robert Stevensson)
PS 2: Recomendo um filme: "Uma canção de amor para Bobby Long", com o inconfundível John Travolta e a linda bonequinha de porcelana Scarlett Johansson...
domingo, 23 de março de 2008
Um show para lembrar...
Fui ao show do Dead Fish no dia 22/03, no Armazém Uzina, Jaraguá (MCZ/AL).
É, foi. O pior é que o som é muito legal. Eu curto demais. Acho as letras bastante inteligentes. Tem aquela instiga que todo adolescente rebelde deveria escutar: o som da revolta com o imobilismo coletivo, a acidez irônica contra o sistema que nos é imposto, a vontade de lutar pela liberdade e pela mudança.
Pô, legal cara. Eu escuto, e recomendo.
Mas sei lá...
"Mas foi tudo ruim foi? Valeu a pena não?" Continuou a indagar...
Não... Primeiro: era uma turnê de uma dessas marcas de roupas de esquêite, então, antes da banda principal, o Déd (para os íntimos), tive de escutar CINCO ou SEIS bandas. Isso mesmo. Depois de um certo momento, eu perdi a conta. Nem me pergunte os nomes. Eu também me furtei a nem saber.
Tivemos bandinhas legais. As locais, destacou-se Atrito (acho que é esse o nome, senão eu corrijo depois), por exemplo, bem legal. som pesado, elétrico, legal. A roda foi interessante.
Das outras, Combustão, é claro, a melhor.
"E o resto, meu filho?"
Ah, mamãe, o resto foi o resto. Putz, fiquei cansadão de escutar emo. Aquelas musiquinhas toscas, com músicos toscos, tocando aqueles riffs toscos, todos parentes do NX Zero ou do Fresno. Pô, tinha um vocalista lá que se parecia com o Felipe Dylon!! Impressionante!! Só faltava dizer "E aí, Fauxtão!?"
Ah, mãe... Quando você vê um show de rock, em quê você pensa? Óbvio: jovens de preto, com camisas de banda, maquiagens escuras, botas, fumaça no ar, som alto e estridente, acessórios pontiagudos... Mas tinha de tudo: Camisas do Black Sabbath (a minha!) e do Bad Religion, camisas amarelas brilhosas (como a da Binha), vestidos tipo "sacolão-do-bompreço", franjas de todos os estilos e jeitos, bonés estadunidenses para trás, até saltinhos branquinhos de 20cm "não-sei-o-quê" fazendo naquele espaço...
"nossa, meu filho, já falei pra você. Era melhor ficar em casa..."
Sei lá, mãe. Foi legal pela companhia da Binha e dos seus amigos. E dos maloqueiros que lá estavam. Ah, claro. O Dead Fish mata a pau, é óbvio. O Nô e o Rodrigo botam pilha. A roda foi legal. Perdi até o meu tênis (mas achei depois). Não foi um show como o do RDP, mas deu pra curtir. Vamos ver se o Mukeka, dia 12/04, será melhor (bom, se estiver em Sobral/CE, quem sabe alguém vai e me conta...).
Mas sinceramente, mamãe, não se fazem mais shows de rock como antigamente.
desejos para um post
Lembrei também de Drummond, quando ele falou de uma canção que estava preparando, que iria acordar os homens e adormecer as crianças.
Eu queria que este post trouxesse esperança e alento. Que fosse algo como um sopro num machucado com mertiolate (hmm, mas hoje mertiolate não dói...bem, vocês entenderam). Ou delicioso como horas a mais de sono numa manhã de segunda-feira.
Mas sem nada da seriedade típica dos idosos, que teimam em dizer que na época deles tudo era diferente, era melhor. Ou dos pessimistas, que nada esperam. Ou dos fatalistas, para quem tudo já está escrito.
Gostaria que ele tivesse tem o ar dos loucos, dos incompreendidos, dos alternativos. O ar de riso daqueles que reencontram velhos e queridos amigos (nada a ver com a série da Bobo, pelo amor de Deus). Que quem o lesse ficasse com os olhos perdidos, contemplando como nunca o milagre nosso de cada dia.
E adoraria que fosse animador como o olhar da Andie, a menina que aparece no 2º episódio da série Dr. House. Até agora, foi a única que conseguiu deixar o médico ranzinza absolutamente sem palavras.
Mas como não sou escritora para tanto, só expresso o meu desejo.
E como otimista que sou, torço pra que se realize.
Ao som de Tornera la Neve - Andre Bocelli
(só eu do contra, neste blog de MPB..rss...)
segunda-feira, 17 de março de 2008
Francisco, Francisco
[INTERRUPÇÃO]
Ando bem lírico ultimamente...
Lírico (adj.): Diz-se do gênero de poesia em que o poeta canta as suas emoções e sentimentos íntimos.
Entretanto, nada poético.
[RETORNO]
O menino e velho Chico viagens
Tantas águas corridas
quarta-feira, 12 de março de 2008
A Crise como ela é...
Ao som de: Wado (CD 2008 - Terceiro Mundo Festivo)
Ando tentando todos esses dias pensar que esta nova manhã haverá de ser o dia: o dia em que seremos todos felizes; o dia em que poderemos gritar aos quatro ventos que nós somos diferentes; o dia da angústia sair de dentro do peito esplêndido e transformas a corda envolta no pescoço em força centrípeta que alcançará a jugular de seu torturador; o dia em que minha voz não será mais calada pela surdez coletiva; o dia em que seremos taxados de loucos mas, mesmo assim, obteremos respeito pelas nossas ações e pela nossa coragem.
Tenho certeza de que minha crise constante é a força que move meu coração e que o faz bater mais forte com a possibilidade da transformação; busco me organizar e me desorganizar para cada novo raiar de sol.
Mas quando será que teremos coragem de fazer o que pensamos e o que queremos realmente? Será que algum dia conseguiremos realmente buscar a nossa felicidade? Até quando nos venderemos para os outros? Até quando nossa vida será ditada por outras mentes que não as nossas? Aliás, quando é que terei coragem para ficar com você? e você comigo?
Quando é que teremos coragem de sermos loucos e felizes?
Quando é que você (é, você mesm@!) terá coragem?
quinta-feira, 6 de março de 2008
Canção Pra Fazer o Sol Adormecer
terça-feira, 4 de março de 2008
A nossa primeira vez...
Toda primeira vez é difícil. Eu normalmente sempre teço comentários sórdidos acerca deste tema. Mas a verdade está posta para quem ver (e sentir): normalmente (mas nem sempre) sangra, dói, incomoda...
aff, e MUITO, mas MUITO mais...